Cena: Imaginem comigo, você gosta do cara, ou acha que gosta do cara. Você sente aquele friozinho na barriga toda vez que ele fala com você, dá um tchauzinho, te olha ou simplesmente aparece no mesmo lugar em que você está, por mais comum que esse lugar seja. Você conhece o garoto, ele sempre fala com você, são colegas a bastante tempo, mas agora que você percebeu que gosta dele, simplesmente você não consegue ter uma conversa normal, do tipo que você teria com qualquer pessoa, porque simplesmente você está nervosa demais para conseguir falar algo que seja aproveitado numa conversa. Aí fica aquele clima chato, você não consegue puxar assunto, não consegue dar respostas que você daria se estivesse conversando com qualquer outra pessoa. Em outras palavras, você fica tão nervosa perto do cara que não consegue agir naturalmente e ser você mesma.
Alguém se identificou? identificou alguma amiga? Sim? Não? Enfim, acho que algumas pessoas devem ter se identificado. Agora eu pergunto a vocês: isso realmente é normal? Se você parar para pensar, o normal seria se você se sentisse bem, a vontade, conseguisse ser você mesma, que fosse natural. É assim que devíamos nos sentir perto da pessoa que a gente gosta. Assim como nos sentimos bem conversando com um amigo. Deveríamos estar a vontade conversando com a pessoa que gostamos daquele jeito mais especial, PRINCIPALMENTE QUANDO JÁ CONHECEMOS ESSA PESSOA A UM CERTO TEMPO! Mas aí, vem o tal do nervosismo absurdo que rola na hora e ficamos com cara de idiotas e super desinteressantes. ¬¬'
(créditos ao canal 5inco minutos)
Normal mesmo é poder ser você mesma e gostar disso. Normal é conversar sobre qualquer coisa, das mais sérias as mais bobas, normal mesmo é não sentir vergonha em contar que você assiste Bob Esponja sempre que está de bobeira na televisão ou falar super empolgada o quanto você gosta de cantar as músicas das animações da Disney e não sentir nenhuma vergonha disso.
E para finalizar, uma dica: pense bem se realmente gosta dessa pessoa, pode ser só paixonite, talvez fique com isso na cabeça porque não para de pensar em como seria se você estivesse com essa pessoa, talvez nem seja mesmo tudo isso que você sente, talvez esteja só confusa. São muitos TALVEZ e deve ponderá-los e refletir se vale a pena continuar com isso (não que isso pode ser controlado) mas querendo ou não a gente sempre acha um jeito de ignorar certas coisas até que elas passam. É a lei da seleção natural, os mais fortes se adaptam ao meio. E assim como esse post deve estar parecendo para muita gente, o AMOR (seja lá como for, ou com que intensidade, se é que se pode medir esse tipo de coisa) é algo muito confuso, algo que poucos conseguem descrever, muitos só sentem, ou acham que sentem e talvez só quem não os sente consegue descrevê-lo. E como no Banquete de Platão, estou aqui falando do amor entre os amantes, que é diferente de amor de mãe, por exemplo. E pra fechar, uma descrição de Amor feita pelo filosofo Platão, que pra mim faz bastante sentido, se é que eu sei o que é o amor.
"O amor é uma perigosa doença mental" - Platão
Beijos, Carol!
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